Guarde alguns minutos do seu dia para ler essa passagem do livro “A Nascente” (The Fountainhead), de Ayn Rand. Será, provavelmente, a leitura mais importante do seu dia.
O livro foi publicado em 1943.
– Você me enoja – disse Toohey. – Meu Deus, como você me enoja, você e todos os outros sentimentais hipócritas! Vocês me seguem, declamam o que lhes ensino, lucram com isso, mas não têm a dignidade de admitir para si mesmos o que estão fazendo. Passam mal quando enxergam a verdade. Suponho que isso faça parte de suas naturezas, e é essa precisamente a minha arma principal… Mas… meu Deus!… isso me cansa. Tenho que permitir a mim mesmo um momento livre de vocês. É para isso que eu tenho que fazer uma encenação, a minha vida toda, para pequenas mediocridades desprezíveis como vocês. Para proteger suas sensibilidades, suas posturas, suas consciências e a paz de espírito que vocês não têm. É esse o preço que eu pago pelo que quero, mas ao menos eu sei que tenho que pagar. E não tenho nenhuma ilusão quanto ao preço ou à compra.
– O que você… quer… Ellsworth?
– Poder, Petey.
Houve passos no apartamento de cima, alguém estava dando pulinhos alegremente, alguns sons no teto, parecendo quatro ou cinco batidas de sapateado. O lustre tiniu e a cabeça de Keating ergueu-se obedientemente. Em seguida, voltou a concentrar-se em Toohey. O homem estava sorrindo, quase indiferente.
– Você… sempre disse… – começou Keating, com dificuldade, e parou.
– Eu sempre disse exatamente isso. Clara, precisa e abertamente. Não é culpa minha se você não podia ouvir. Você podia, é claro, mas não quis. O que era mais seguro do que a surdez, para mim. Eu disse que pretendia dominar. Como todos os meus antepassados espirituais. Mas tenho mais sorte do que eles. Eu herdei o fruto dos esforços deles e serei aquele que verá o grande sonho transformado em realidade. Vejo-o por toda a parte, ao meu redor, hoje em dia. Eu o reconheço. Não gosto dele. Não esperava gostar dele. O prazer não é o meu destino. Eu encontrarei a satisfação que a minha capacidade permite. Eu dominarei.
– A quem…?
– Você. O mundo. É só uma questão de descobrir a alavanca. Se aprender a dominar a alma de um único homem, você consegue pegar o resto da humanidade. É a alma, Peter, a alma. Não chicotes, nem espadas, nem fogo, nem armas. Foi por isso que os Césares, os Átilas, os Napoleões foram tolos e não duraram. Nós duraremos. A alma, Peter, é aquilo que não pode ser dominado. Tem que ser destruída. Enfie uma cunha nela, agarre-a com seus dedos, e o homem lhe pertence. Você não precisará de um chicote; ele o trará para você e lhe pedirá que o açoite. Reverta a meta dele, e o próprio mecanismo dele fará o seu trabalho para você. Use-o contra si mesmo. Quer saber como se faz? Veja se alguma vez eu menti para você. Veja se não ouviu tudo isso durante anos, mas você não queria ouvir, e a culpa é sua, não minha. Há muitas maneiras. Aqui vai uma: faça o homem se sentir insignificante. Faça-o se sentir culpado. Mate suas aspirações e sua integridade. Isso é difícil. Mesmo o pior entre vocês procura, tateando no escuro, um ideal, do seu próprio jeito distorcido. Mate a integridade através da corrupção interior. Use-a contra si mesma. Direcione-a para um objetivo que destrua toda a integridade. Pregue a abnegação. Diga ao homem que ele deve viver para os outros. Diga aos homens que o altruísmo é o ideal. Nem um único deles jamais o alcançou e nem um único jamais o alcançará. Cada um de seus instintos vivos grita contra ele. Mas você não vê o que realiza? O homem percebe que é incapaz de atingir o que aceitou ser a virtude mais nobre, e isso lhe dá um senso de culpa, de pecado, de sua fundamental falta de valor. Uma vez que o ideal supremo está além do seu alcance, ele acaba abrindo mão de todos os ideais, de todas as aspirações, de todo o senso de seu valor pessoal. Ele se sente forçado a pregar o que não pode fazer. No entanto, uma pessoa não pode ser boa pela metade ou aproximadamente honesta. Preservar a própria integridade é uma batalha dura. Por que preservar aquilo que a pessoa já sabe que está corrompido? Sua alma abre mão do respeito próprio. Você o tem. Ele obedecerá. Ficará contente em obedecer, porque não pode confiar em si mesmo, sente-se inseguro, sente-se impuro. Essa é uma maneira. Aqui vai outra: mate o senso de valores do homem. Mate a sua capacidade de reconhecer a grandeza ou de atingi-la. Grandes homens não podem ser dominados. Não queremos nenhum grande homem. Não negue o conceito de grandeza. Destrua-o por dentro. O grande é o raro, o difícil, o excepcional. Estabeleça padrões de realização abertos a todos, aos piores, aos mais inaptos, e você paralisa o ímpeto de esforço em todos os homens, grandes ou pequenos. Você paralisa todo o incentivo ao progresso, à excelência, à perfeição. Ria de Roark e defenda Peter Keating como um grande arquiteto. Você destruiu a arquitetura. Avance a carreira de Lois Cook, e você destruiu a literatura. Aclame Ike, e você destruiu o teatro. Glorifique Lancelot Clokey, e você destruiu a imprensa. Não saia por aí tentando arrasar todos os santuários… você assustará os homens. Venere a mediocridade, e os santuários estarão arrasados. E há outra maneira: mate através do riso. Ele é um instrumento de alegria humana. Aprenda a usá-lo como uma arma destruidora. Transforme-o em um riso de menosprezo. É simples. Diga-lhes para rirem de tudo. Diga-lhes que o senso de humor é uma virtude ilimitada. Não deixe que nada permaneça sagrado na alma de um homem, e a sua própria alma não será sagrada para ele. Mate a veneração e você terá matado o herói no homem. Não se venera com risadinhas. Ele obedecerá e não imporá nenhum limite à sua obediência: vale tudo, nada é sério demais. Aqui vai outra maneira, e esta é extremamente importante: não permita que os homens sejam felizes. A felicidade é independente e autossuficiente. Homens felizes não têm tempo nem utilidade para você. Homens felizes são homens livres. Portanto, mate a alegria deles de viver. Tire deles o que quer que seja precioso ou importante para eles. Nunca deixe que tenham o que querem. Faça com que sintam que o mero fato de um desejo pessoal é maligno. Leve-os a um estado em que dizer “Eu quero” não é mais um direito natural, e sim uma confissão vergonhosa. O altruísmo é de grande ajuda nesse caso. Os homens infelizes virão até você. Precisarão de você. Virão buscando consolo, apoio, fuga. A natureza não permite nenhum vácuo. Esvazie a alma do homem, e o espaço será seu para ser preenchido.
Toohey fez uma pausa, encarando Keating.
– Não sei por que você deveria parecer tão chocado, Peter. Essa é a mais velha de todas. Olhe para a história. Examine qualquer grande sistema de ética, do Oriente em diante. Todos eles não pregavam o sacrifício da alegria pessoal? Sob todas as complexidades do palavreado, todos eles não tiveram os mesmos temas recorrentes: o sacrifício, a renúncia, a abnegação? Você não conseguiu pegar o tema musical deles? “Sacrifício, sacrifício, sacrifício, sacrifício.” Veja a atmosfera moral da atualidade. Tudo o que dá prazer, incluindo cigarros, sexo, ambição e motivação pelo lucro, é considerado depravado ou pecaminoso. Basta provar que uma coisa torna os homens felizes, e você a amaldiçoou. Foi a esse ponto que chegamos. Amarramos a felicidade à culpa. E pegamos a humanidade pelo pescoço. Atire seu primogênito em uma pira sacrificial, deite-se em uma cama de pregos, vá para o deserto para mortificar a carne, não dance, não vá ao cinema aos domingos, não tente enriquecer, não fume, não beba. São todos a mesma fala. A grande fala. Os tolos acham que tabus dessa natureza são apenas absurdos. Um resquício, antiquado. Mas sempre existe um propósito no absurdo. Não se incomode em analisar uma idiotice, pergunte-se apenas que consequências ela causa. Todos os sistemas de ética que pregaram o sacrifício transformaram-se em potências mundiais e dominaram milhões de homens. Claro, é preciso usar camuflagem. Você tem que dizer às pessoas que elas conquistarão um tipo superior de felicidade ao abrir mão de tudo o que as faz felizes. Não é preciso ser claro demais. Use palavras imponentes e vagas. “Harmonia Universal”, “Espírito Eterno”, “Propósito Divino”, “Nirvana”, “Paraíso”, “‘Supremacia Racial”, “Ditadura do Proletariado”. Corrupção interior, Peter. Essa é a mais velha de todas. A farsa prossegue há séculos e os homens ainda se deixam levar. Contudo, o teste deveria ser tão simples: apenas escute qualquer profeta e, se o ouvir falar de sacrifício, saia correndo. Corra mais rápido do que se estivesse fugindo de uma peste. Se usarmos a razão, fica claro que, onde há sacrifício, há alguém coletando as oferendas sacrificiais. Onde há serviço, há alguém sendo servido. O homem que lhe fala de sacrifício fala de escravos e donos. E tem a intenção de ser o dono. Mas, se ouvir um homem lhe dizer que você deve ser feliz, que é seu direito natural, que o seu primeiro dever é para consigo mesmo, este é o homem que não quer a sua alma. É o homem que não tem nada a ganhar de você. Mas, se ele aparecesse, as pessoas gritariam até estourarem suas cabeças vazias, urrando que ele é um monstro egoísta. Portanto, o esquema está seguro por muitos e muitos séculos.
Toohey parecia ter ensaiado todo aquele discurso.
– Mas aqui você pode ter notado uma coisa. Eu disse: “Se usarmos a razão.” Você percebe? Os homens têm uma arma contra você. A razão. Portanto, você precisa certificar-se completamente de que a tirará deles. Corte os alicerces que a sustentam. Mas tenha cuidado. Não a negue completamente. Nunca negue nada completamente, ou você mostra o seu jogo. Não diga que a razão é maligna, embora alguns tenham até chegado a fazer isso, e com um sucesso surpreendente. Apenas diga que ela é limitada. Que há algo acima dela. O quê? Não precisa ser muito claro a respeito disso, tampouco. O campo é inesgotável. “Instinto”, “Sentimento”, “Revelação”, “Intuição Divina”, “Materialismo Dialético”. Se for pego em algum ponto crucial e alguém lhe disser que a sua doutrina não faz sentido, você estará preparado. Você responde que há algo acima do fazer sentido. Que, nessa questão, ele não deve tentar pensar, deve sentir. Deve acreditar. Faça com que parem de usar a razão, e você pode jogar como se tivesse todos os coringas: qualquer coisa vale, de qualquer maneira que você desejar, quando desejar. Você os tem na mão. Dá para dominar um homem que pensa? Não queremos nenhum homem que pensa.
Keating havia se sentado no chão, ao lado da cômoda. Sentira-se cansado e havia simplesmente encolhido as pernas. Não queria sair de perto da cômoda; sentia-se mais seguro apoiado nela, como se ela ainda guardasse a carta que ele havia entregado.
– Peter, você já ouviu tudo isso. Você me viu praticá-lo durante dez anos. Você o vê sendo praticado no mundo inteiro. Por que está tão desgostoso? Não tem nenhum direito de se sentar aí e ficar me olhando com a superioridade virtuosa de estar chocado. Você está metido nisso. Pegou a sua parte e agora tem que continuar participando. Está com medo de ver aonde vai dar. Eu não estou. Eu lhe digo: no mundo do futuro. No mundo que eu quero. Um mundo de obediência e de união. Um mundo em que o pensamento de cada homem não será o seu próprio, mas uma tentativa de adivinhar o pensamento no cérebro de seu vizinho, que, por sua vez, não terá nenhum pensamento próprio, mas uma tentativa de adivinhar o pensamento do próximo vizinho, que não terá nenhum pensamento… e assim por diante, Peter, no mundo todo. Uma vez que todos devem concordar com todos. Um mundo em que nenhum homem terá desejo próprio, mas direcionará todos os seus esforços para satisfazer os de seu vizinho, que, por sua vez, não terá nenhum desejo, exceto o de satisfazer os do próximo vizinho, que não terá nenhum desejo… pelo mundo afora, Peter. Uma vez que todos devem servir a todos. Um mundo em que o homem não trabalhará por um incentivo tão inocente quanto o dinheiro, mas por aquele monstro sem cabeça: o prestígio. A aprovação de seus semelhantes, a boa opinião deles, a opinião de homens que serão proibidos de ter qualquer opinião. Um polvo, só tentáculos e nenhum cérebro. Raciocínio individual, Peter? Nada de raciocínio individual, apenas pesquisas de opinião pública. Uma média tirada de zeros, uma vez que nenhuma individualidade será permitida. Um mundo com seu motor arrancado e um único coração, bombeado à mão. A minha mão… e as mãos de uns poucos, muito poucos, outros homens como eu. Aqueles que sabem o que vocês querem… vocês, a grande e maravilhosa média, vocês que não se ergueram em fúria quando nós os chamamos de média, de pequenos, de comuns, vocês que gostaram desses nomes e os aceitaram. Vocês se sentarão no trono, vocês serão glorificados, vocês, os homenzinhos do povo, serão o governante absoluto que fará com que todos os governantes do passado se contorçam de inveja, o absoluto, o ilimitado, Deus, Profeta e Rei combinados. Vox populi. A média, o comum, o geral.
Keating tinha o semblante exausto, mas Tookey não diminuiu o ritmo.
– Sabe qual é o antônimo apropriado de Ego? Lugar-comum, Peter. O domínio do lugar-comum. Mas mesmo o banal, gasto de tanta repetição, tem que ser criado por alguém, em algum momento. Nós o criaremos. Vox dei. Nós nos deleitaremos com a submissão ilimitada de homens que não aprenderam nada, exceto a submeter-se. Nós o chamaremos de “servir”. Distribuiremos medalhas pelo serviço. Vocês vão cair uns em cima dos outros, brigando para ver quem se submete mais e melhor. Não haverá nenhuma outra distinção a buscar. Nenhuma outra forma de realização pessoal. Você consegue imaginar Howard Roark nesse cenário? Não? Então não perca tempo com perguntas bobas. Tudo o que não puder ser dominado tem que desaparecer. E se aberrações persistirem em nascer ocasionalmente, não sobreviverão além dos 12 anos. Quando seus cérebros começarem a funcionar, sentirão a pressão e explodirão. A pressão calibrada para produzir um vácuo. Sabe o que acontece com criaturas de grandes profundezas do oceano, quando são expostas à luz do sol? É o que acontecerá aos futuros Roarks. O restante de vocês sorrirá e obedecerá. Você já notou que o imbecil sempre sorri? O primeiro franzir de sobrancelhas do homem é o primeiro toque de Deus em sua testa. O toque do pensamento. Mas nós não teremos nem Deus nem pensamento. Apenas votos por meio de sorrisos. Alavancas automáticas, todas dizendo sim… Agora, se você fosse um pouco mais inteligente, como a sua ex-esposa, por exemplo, perguntaria: e quanto a nós, os que temos o poder? E quanto a mim, Ellsworth Monkton Toohey ? E eu diria: sim, você está certo. Eu não alcançarei nada mais do que vocês. Não terei nenhum outro propósito a não ser mantê-los contentes. Mentir, adulá-los, elogiá-los, inflar sua vaidade. Fazer discursos sobre o povo e o bem comum. Peter, meu pobre e velho amigo, eu sou o homem mais abnegado que você já conheceu. Tenho menos independência do que você, a quem acabei de forçar a vender a alma. Você, pelo menos, usou as pessoas pelo que podia tirar delas para si mesmo. Eu não quero nada para mim mesmo. Eu uso as pessoas pelo que posso fazer com elas. É a minha única função e satisfação. Não tenho nenhum propósito particular. Eu quero o poder. Quero o meu mundo do futuro. Que todos vivam pelos outros. Que todos se sacrifiquem e que ninguém lucre. Que todos sofram e ninguém desfrute. Que o progresso pare. Que todos fiquem estagnados. Há igualdade na estagnação. Todos subjugados à vontade de todos. Escravidão universal, sem ao menos a dignidade de ter um senhor. Escravos da escravidão. Um grande círculo, e uma total igualdade. O mundo do futuro.
– Ellsworth… você é…
– Louco? Tem medo de dizer? Você está aí sentado e a palavra está escrita em você inteiro, a sua última esperança. Louco? Olhe à sua volta. Pegue qualquer jornal e leia as manchetes. Não está chegando? Não está aqui? Cada uma das coisas que eu lhe falei? Não é verdade que a Europa já foi engolida e nós estamos cambaleando na mesma direção? Tudo o que eu disse está contido em uma única palavra: coletivismo. E não é esse o deus do nosso século? Atuar juntos. Pensar… juntos. Sentir… juntos. Unir, concordar, obedecer. Obedecer, servir, sacrificar. Dividir e conquistar, primeiro. Mas, depois, unir e governar. Finalmente descobrimos isso. Lembra-se do imperador romano que disse que gostaria que a humanidade tivesse um único pescoço, para que ele pudesse cortá-lo? As pessoas riem dele há séculos. Mas nós riremos por último. Nós realizamos o que ele não conseguiu realizar. Ensinamos os homens a unirem-se. Isso cria um pescoço pronto para uma coleira. Nós encontramos a palavra mágica: coletivismo. Olhe para a Europa, seu tolo. Não consegue enxergar por trás da conversa fiada e reconhecer a essência? Um país dedica-se à proposição de que o homem não tem direitos, de que o coletivo é tudo. O indivíduo visto como mau; a multidão, como Deus. Nenhum motivo e nenhuma virtude permitidos, exceto o do serviço ao proletariado. Essa é uma versão. Aqui está outra: um país dedicado à proposição de que o homem não tem direitos, de que o Estado é tudo. O indivíduo visto como mau; a raça, como Deus. Nenhum motivo e nenhuma virtude permitidos, exceto o do serviço à raça. Estou delirando ou essa já é a fria realidade de dois continentes? Observe o movimento pelos dois flancos. Se você estiver enjoado de uma versão, nós o empurramos para a outra. Fazemos com que você vá de um lado ao outro. Fechamos as portas. Adulteramos a moeda. Cara, coletivismo; e coroa, coletivismo. Combata a doutrina que massacra o indivíduo com uma doutrina que também massacra o indivíduo. Sacrifique sua alma a um conselho, ou sacrifique-a a um líder. Mas sacrifique-a, sacrifique-a, sacrifique-a. A minha técnica, Peter. Ofereça veneno como alimento e veneno como antídoto. Seja extravagante nos enfeites, mas atenha-se ao objetivo principal. Dê aos tolos uma escolha, deixe que se divirtam, mas não se esqueça do único propósito que você tem que alcançar. Mate o indivíduo. Mate a alma do homem. O resto seguirá automaticamente. Observe o estado do mundo no momento atual. Ainda acha que eu sou louco, Peter?
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