Todos nós precisamos criar e seguir alguma regras pra conseguir sobreviver. Podem ser regras simples, como “comer verduras no almoço” ou mais exóticas, como “não dirigir um carro sem ter uma licença emitida por alguma instituição oficial do meu país”. O importante é que essas regras estipulam como viveremos e possibilitam que a gente conviva com outras pessoas, já que servem para, além de outras coisas, mediar conflitos.
Na sociedade, as regras são as leis. Algumas leis são muito importantes, como a que diz que não podemos sair matando outras pessoas. E a lei não permite exceções além daquelas que a própria lei prevê. Por exemplo, você pode, sim, matar uma pessoa, desde que em legítima defesa, porque isso está previsto.
Quando criamos as leis, e fazemos isso indiretamente através de nossos honrosos vereadores, deputados e senadores, estamos criando regras que devem ser seguidas por todos nós. Acontece, no entanto, que às vezes a aplicação da lei pode parecer pior que não aplicá-la. E dá uma vontade de “deixar pra lá”…
Isso não pode acontecer. Quando nos tornamos “vítimas da nossa própria armadilha”, temos que aceitar e assumir a responsabilidade. A lei existe para ser cumprida, independente do preço, sem exceções. Se ela não está adequada, que seja alterada. Mas até que isso aconteça, a lei é a lei.

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